sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Acompanhamento de concertos para Solistas - Dica da Semana


Você esta louco atrás de um pianista para ensaiar com você aquele concerto ?
e muitas vezes você não consegue encontra-los ?
Digo agora que seus problemas estão preste a ser solucionados !

                                                                  Dica da Semana




Todos nos precisamos na hora de treinar um concerto de um acompanhamento de Piano e, muitas vezes não temos o contato com pianista para ensaiar e se temos, não podemos contar sempre com eles pois sempre tem suas agendas mega cheia.





A solução para esse problema foi achar um canal do Youtube na qual existe diversos concertos


Canal no Youtube: Pianoescort


Vale Muito a pena dar uma conferida no canal,


Bons estudos !!!


tocado em piano para acompanhar os solistas, é uma ótima dica para você que precisa ensaiar um

concerto com acompanhamento 


alias ele me salvou pelo menos umas 3 vezes !




sexta-feira, 26 de junho de 2015

XV COMPETIÇÃO INTERNACIONAL TCHAIKOVSKY



 XV COMPETIÇÃO INTERNACIONAL TCHAIKOVSKY 

Galera fica aqui um dica enorme, competição de alto nível com Jovens super talentosos, tocando peças extremamente difíceis, vale a pena assistir.
Para tal torneio, os participantes dedicam maior parte de sua vida para entrar nessa competição, abrem amo de muitas coisas para alcançar um sonho, Vencer a COMPETIÇÃO TCHAIKOVSKY.
São Quinze anos revelando os melhores violinista do mundo e agora através da tecnologia podemos acompanhar ao vivo.
A próxima fase será realizado daqui a dois dias e a transmissão é feita ao vivo, então não perca essa oportunidade de acompanhar essa batalha de Titans 

Fica o Link aqui da primeira fase da competição, eu ja tenho minha favorita e você ?


Competição Internacional Tchaikovsky é uma das mais prestigiadas competições de música clássica do mundo. Criada sob o nome do pianista russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, tem lugar uma vez em cada 4 anos desde 1958. Em 2002 concorreram 627 músicos oriundos de 54 países, dos quais 272 foram admitidos a concurso: 65 pianistas, 52 violinistas, 63 violoncelistas e 92 vocalistas.
Originalmente a competição era limitada a pianistas e violinistas. Os violoncelistas foram admitidos a partir da segunda competição em 1962 e os vocalistas a partir da terceira, em 1966.
A competição é organizada por um comité de proeminentes personalidades musicais russas e gerido pela Companhia de Concerto do Estado Russo (Sodruzhestvo). Juris internacionais de notáveis solistas, professores de música, directores musicais e prévios vencedores da competição são seleccionados para avaliar as prestações e escolher os premiados.
No mês de Junho têm lugar três eliminatórias da prova. Actualmente são atribuídos 26 prémios: 6 em cada categoria instrumental e 8 para os vocalistas, 4 para os masculinos e 4 para os femininos.
Nem sempre o primeiro prémio é atribuído, e por vezes ele é atribuído em exéquo. Isto também pode acontecer com outros prémios menores. Nos anos iniciais da prova, 8 prémios foram atribuídos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

6 Táticas de Estudo para construir Autoconfiança na Performance Musical


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Obrigado''


6 Táticas de Estudo para construir Autoconfiança na Performance Musical


A metodologia de estudo colocada aqui consiste em seis táticas que descobri como percussionista erudita. Na música clássica, o nível de perfeccionismo exigido é tão alto que facilmente faz a nossa alma congelar! Tentando cuidar do meu corpo durante o estudo para a minha tendinite crônica não voltar, eu descobri que as táticas que estava aplicando para não machucar os meus músculos estavam proporcionando um nível de tranquilidade emocional e autoconfiança nova no meu tocar. Então aqui estão:
Tática 1 – ‘Estudo inteligente vs repetição’
É uma situação muito comum entre músicos, chegar numa parte difícil e senão conseguir o resultado desejado na primeira vez, ficar repetindo este trecho até ficar melhor. Preste atenção no que está realmente acontecendo neste instante. Repetindo o trecho na esperança que vai melhorar, estou ensinando o meu sistema nervoso fazer associações em relação a este trecho do tipo: ‘preciso repetir este trecho, então este trecho é difícil’, ‘ele está chegando e eu fico com medo que não vai sair na primeira’, ‘estou com medo e isso significa que estou tensa’, ‘estou com medo e isso significa que não quero estar lá naquele instante, quero esconder’, entre muuuuuitas outras associações meio inconscientes…. Quero ensinar o meu sistema a estar disposto e feliz a estar lá para tocar ou cantar o trecho, então quero evitar a repetição ‘com esperança’ no estudo e criar estratégias para um estudo inteligente. As próximas cinco táticas são estratégias para um estudo inteligente.
Tática 2 – ‘Distribuição do trabalho’
Na grande maioria dos instrumentos, a única parte do nosso corpo que toca o instrumento são os nossos dedos (sim, os dedos, não a mão! Mais sobre isso no texto ‘Estrutura da mão e do pulso’). Se eu preciso tocar mais rápido ou mais forte, a agilidade ou a maior força muscular é para ser feita pelos dedos e não por outras partes do corpo. A tendência de tensionar a mandíbula, o pescoço, os ombros ou as pernas quando precisa mais esforço é bem familiar para a maioria de nós. Construindo um estudo que revela o meu potencial técnico, não existe energia para gastar em tensões desnecessárias, quero continuar me lembrando que nem o meu tronco nem a minha cabeça vão tocar o instrumento, mas sim os meu dedos. (Para instrumentos como a voz onde o esforço é em outras partes do corpo ou a bateria onde precisa esforço nos pés, o principio de distribuição de trabalho é para ser aplicado nessas partes)
Tática 3 – ‘Desconstruindo e desmistificando a dificuldade técnica’
Quando a velocidade da peça é mais rápida do que eu consigo tocar, o jeito mais comum de estudar é começar numa velocidade mais lenta e tentar aumentar a velocidade cada vez mais. Achei uma alternativa mais eficaz, que me permitiu desmistificar o conceito da dificuldade técnica. Colocando o metrônomo no andamento desejado, ao invés de tentar tocar a frase musical inteira (que as vezes é impossível no começo), começo só com a última nota. Com muita precisão, e sem ficar repetindo muitas vezes, começo a praticar estar numa condição de tranquilidade executando uma nota só. Com presença e precisão como se essa nota única fosse a peça inteira. Na hora que vejo que consigo executar a nota com tranquilidade e precisão, adiciono a penultima nota e continuo estudando no mesmo jeito. Na hora que vejo que consigo, começo executar as três ultimas notas e continuo adicionando notas,  até chegar no começo da frase do trecho. Este método de desconstruir o trecho cria uma condição de segurança e presença em toda nota, estou ensinando o meu sistema nervoso a estar relaxado e focado ao mesmo tempo. É o tipo de qualidade de autoconfiança e eficiência que admiramos quando Elis Regina canta ou quando Louis Armstrong toca trompete, quando Martha Argerich toca piano…
Tática 4 – ‘Começar do fim’
Nós sabemos muito bem acompanhar a partitura ou uma peça do começo ao fim. O sistema nervoso vai ficar mais cansado do meio até o fim da peça, a tensão vai ser acumulada indo para o final. Por isso, bem no começo do estudo de uma nova peça, começo do fim para o começo, escolhendo trabalhar primeiro nos trechos difíceis do final. Criar a condição para chegar ao final seja a parte mais conhecida e tranquila.
Tática 5 – ‘Intervalos: parte obrigatória do estudo’
O músico está produzindo musica porque adora música. Na hora do estudo ficamos encantados com tocar, obsessivos em lidar com as dificuldades técnicas e querendo conseguir cada vez mais! Mesmo com o melhor uso corporal no mundo, mesmo com a musculatura relaxada e alerta, o meu cérebro fica cansado. Mesmo que eu tenha meia hora para estudar, quero fazer um intervalo para fazer ‘check’ se eu estou fazendo estudo inteligente ou estudo repetitivo. No estudo repetitivo podemos deixar o cérebro no ‘piloto automático’, mas o estudo inteligente tem como pre-requisito um cérebro acordado, e por isso preciso intervalos.
Tática 6 – ‘Criar as condições da apresentação’
Na hora da apresentação o nosso sistema nervoso está mais excitado do que no nosso estudo. Estudando numa condição ‘normal’ do sistema nervoso não vai me ajudar na hora da apresentação. Por isso, ao estudar a peça inteira é importante criar as condições que façam o nosso sistema estar mais nervoso. O uso de gravador, video ou até um público de amigos é uma ótima oportunidade de praticar estar em condições de tensão maior. Se as notas e os ritmos estiverem bem resolvidos, não adianta ficar repetindo a peça em condições tranquilas.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Orquestra FEITA COM GELO? Ice Music Festival - Noruega












Voce já viu uma orquestra feita totalmente de gelo ?
O festiva chamado "Ice Music" na Noruega  trás um espetáculo a parte desde sua construção
que sao verdadeiras obras primas esculpida no gelo até seu manuseio que são necessários usar luvas       para que o calor da mao  não derreta os instrumentos.
Esse festival existe há 10 anos e sempre são realizado no inicio de fevereiro para que termine junto com a primeira lua nova.
Confira o vídeo e compartilhe.





sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Violinista do Diabo - Paganini






Sinopse:
O filme retrata a vida do compositor e violinista italiano Niccolò Paganini (David Garrett), que alcançou a fama de Sedutor, virtuoso e polêmico, envolvido em vários escândalos no início do século 19. Acreditava-se que ele havia feito um pacto com o diabo para tornar-se um grande violinista.

A Lenda de Niccolò Paganini


A Lenda de Niccolò Paganini


Niccolò Paganini nasceu em 27 de outubro de 1782 em Gênova, foi um revolucionário violinista e compositor italiano e tornou-se um dos pilares da moderna técnica de violino.

Paganini não teve uma infância fácil, além de seu pai Antônio Paganini criar seu filho com mãos de ferro e aplicando crueldade ao persistir com Niccolò nas tarefas musicais e castigando-o severamente a cada engano, o menino teve um forte ataque de sarampo que o deixou muito doente, tanto que chegou a ser dado como morto, foi embrulhado em uma mortalha e quase enterrado prematuramente. Acontece que essa doença deixou Paganini doentio pelo resto da vida...

Como era um músico brilhante desde cedo, alcançou grande sucesso muito jovem, mas com o sucesso veio uma vida desregrada e de abusos. Paganini, com apenas 16 anos, chegou a perder tanto dinheiro que precisou por diversas vezes deixar o próprio violino penhorado para poder pagar suas dívidas no jogo. Mas conseguiu se livrar do vício e nunca mais chegou perto de uma mesa de jogo.

Niccolò Paganini tocava brilhantemente! Encantava até os mais experientes músicos e compositorescom seu estilo virtuoso. Chegava a ser fora do comum! É aí que chegamos à lenda...




Paganini era capaz de tocar à espetacular velocidade de doze notas por segundo! Esse é o tempo que a maior parte dos músicos leva para ler doze notas. Ele também inovou com suas técnicas de memorização; antes dele, todos os violinistas tocavam acompanhados do programa a ser tocado - Paganini, por sua vez, costumava simplesmente subir ao palco com seu instrumento, sacudir seu longo cabelo e pôr-se a tocar. Todo o programa já havia sido memorizado.

Uma das representações de Niccolò
Paganini.

Aqui o Capricho nº 24 de Paganini, um dos mais conhecidos.



Com todo seu talento extraordinário, o virtuose se tornou lenda! Associada à incrível velocidade que ele alcançava em suas músicas estava suaaparência cadavérica, que causava terror nas pessoas que tinham medo de assistir suas apresentações. Segundo descrição de Castil-Blazeem 1831, Paganini tinha 1,65m de altura, era muito magro, tanto que se asemelhava a linhas longas e sinuosas, de face muito pálida e traços fortes, olhos de águia (escuros e penetrantes), nariz pontiagudo, longos cabelos ondulados que iam até o ombro e um pescoço muito magro... Pudera! Ele viveu a vida toda lutando contra uma enfermidade severa que lhe exigia uma dieta rigorosa e muitas horas de sono. Na época, porém, muitos acreditaram que Paganini tinha vendido a alma ao Diabo em troca de sua perfeição musical.

Houve uma apresentação na Bélgica em que ele foi vaiado. Só mais tarde é que foi descobrir que a causa das vaias foi a lenda sobre sua sociedade demoníaca.

O próprio Paganini conta em uma carta que certa vez, ao tocar as variações intituladas 'le Streghe' (as Bruxas), um indivíduo afirmou que não viu nada de surpreendente em seu desempenho, pois tinha distintamente visto, enquanto Paganini tocava suas variações, o diabo a seu cotovelo, dirigindo seu braço e guiando seu arco, descreveu ainda que o dito cujo vestia vermelho, possuía chifres na cabeça e tinha o rabo entre as pernas. Diante disso, muitos concluíram que aquele indivíduo havia descoberto o segredo dos maravilhosos feitos do violinista. Paganini, ainda na carta, parece compreender todas essas lendas, dizendo: "Minha semelhança para ele era uma prova de minha origem." Ou seja, sua aparência cadavérica provava que era mesmo filho do diabo. (Quase como na estória de O Fantasma da Ópera, não é?!)

A música 'le Streghe' de Paganini, interpretada por Eugene Fodor. 
"O bixo pega" a partir do minuto 4:50.

Paganini sendo guiado a tocar pelo diabo.
Portanto, a face pálida e longa com bochechas ocas (por ter perdido os dentes devido a uma doença), os lábios magros e um sorriso sarcástico, a expressão penetrante dos seus olhos que pareciam como carvões em chamas, lhe deram uma aparência diabólica que tentou muitos dos seus admiradores a circular o rumor de que ele era o filho de um diabo. As pessoas freqüentemente se benziam se fossem acidentalmente tocadas por ele. Uma vez, Paganini foi forçado a publicar cartas de sua mãe para provar que ele teve os pais humanos. De qualquer modo, ele despertou temor e terror onde quer que tocasse. Em Paris ele foi chamado Cagliostro; em Pragaele foi julgado por ser o judeu errante original; na Irlanda circulou o rumor que ele tinha chegado à essa terra  no Holandês Voador.

Paganini começou então a "encarnar" a lenda que virara, procurava sempre usar trajes negros e desalinhados para completar a desejada imagem. E suas apresentações realmente surpreendiam. Aos quarenta anos o violinista começou a viajar pela Europa, e suas excentricidades tornaram-se ainda maiores. Chegava aos concertos coberto por um longo manto negro, em uma carruagem puxada por quatro cavalos também negros - e, algumas vezes, demorava a entrar no palco, para depois de longos minutos surgir de súbito e uivar em direção ao público. Os cenários de suas apresentações eram sempre lúgubres e com pouca luz. Em Londres, freqüentemente as pessoas cutucavam Paganini com as bengalas para verificar se ele realmente era feito de carne e sangue.

Diziam que essa era a única fotografia tirada de Niccolò. Hoje, porém, dizem que ela é falsa.
Multidões pagavam preços exorbitantes para assistir as apresentações daquele músico magrelo e feioso. Comerciantes colocavam o nome do ídolo em produtos tão diversos como perfumes e botas. As turnês incluíam as cidades mais importantes da Europa, com destaque para Viena, Milão, Hamburgo, Paris e Londres, onde os lucros foram suficientemente grandes para que o artista ficasse milionário. Sem dúvida, o italiano Nicolò Paganini foi uma espécie de popstar musical do século passado. As apresentações de Paganini resumiam-se quase sempre a composições próprias, sons mágicos retirados do violino. O rosto esquálido contorcia-se, os cabelos negros cacheados agitavam-se, e o arco do violino fazia movimentos inalcançáveis para a maior parte dos músicos da época. Algumas vezes, pelo simples prazer de assombrar, Paganini sacava uma tesoura e cortava três cordas do violino, prosseguindo o concerto somente com uma, a corda sol (G).
Representação de Paganini ao tocar apenas uma corda, a sol.
Como músico, ele inovou e contestou o medíocre, como um autêntico rebelde. Inovou usando harmônicos, como também trazendo de volta a esquecida arte de scordatura, ou seja, afinações variadas, utilizadas no violino pela primeira vez. É possível dizer que Paganini era o Jimi Hendrix do violino, duzentos anos antes, tirando sons inimagináveis até então com aquele instrumento. Além disso, ele usava calças apertadas e cabelos bem compridos; deixava as mulheres desmaiando, loucas de tesão e os homens loucos de inveja. Mas acima de tudo, Paganini tocava seu instrumento com uma concepção anos-luz à frente dos seus contemporâneos.

Abaixo, várias representações de Noccolò Paganini:









As lendas em relação à Paganini não paravam de aumentar. Não bastasse dizer que fizera um pacto com o demônio para poder tocar daquela maneira, especulavam também que as cordas de seu violino seriam confeccionadas com os próprios cabelos do diabo. Outra história dizia que sua habilidade vinha de anos de prática na prisão, condenado pelo assassinato da amante (Paganini desmente que teria ficado preso por algum crime. Acontece que os olhos e as más línguas estavam obviamente voltados contra o "filho do diabo" do que qualquer outro pobre mortal). Nesta versão, as cordas do seu instrumento seriam feitas dos intestinos da infeliz vítima.

"Paganini na Prisão", de Louis Boulanger, 1831. Cortesia da Stanford University Libraries, fotografia de Michael Marrinan
Mais uma representação de Paganini no suposto tempo que passou na prisão.
Em 1840 Paganini caiu muito doente, e alguns dias antes de sua morte o Bispo de Nice foi chamado ao lado de sua cama, mas Paganini recusou vê-lo, insistindo que ele não estava agonizante, que ainda viveria muito mais tempo (acreditaria nisso devido ao suposto pacto de vida eterna com o diabo?). Mas ele morreu, e não houve tempo para os sacramentos finais. Devido à isso a igreja recusou lhe conceder um enterro em campo santo. Só depois de cinco anos da morte de Paganini seu filho, apelando diretamente ao Papa, teve permissão para enterrar o corpo do grande violinista na igreja da aldeia perto de Vila Gaiona.

Túmulo de Paganini
Vários historiadores afirmam que o corpo de Paganini foi várias vezes desenterrado, por causas que ninguém até hoje conseguiu descobrir...

Penso que se Niccolò Paganini vivesse nos dias de hoje ele seria guitarrista, seria Steve Vai ou até Alice Cooper  (em questão de estilo).

Se Paganini vivesse nos dias de hoje, com certeza ele seria Steve Vai.

Mas isso é assunto para outro post...

Fonte :http://mundolazafornaza.blogspot.com.br/2012/07/a-lenda-de-niccolo-paganini.html

sábado, 25 de abril de 2015

Whiplash: Em Busca da Perfeição




        Um dos poucos filmes de música que realmente impressionam, você consegue observar que não ha limites para aquele que dedica e corre atrás, recomendo para todos os músicos e sempre devemos ir além do nosso limites para alcançar um objetivo.




Sinopse:
Um jovem baterista (Miles Teller) sonha em ser o melhor de sua geração. Com o treinamento de o revenciado e impiedoso mestre do jazz, Terence Fletcher (JK Simmons), o músico começa a ultrapassar todos os seus limites, inclusive tomando atitudes que jamais pensou que tomaria.



sexta-feira, 24 de abril de 2015

Wolfgang Amadeus Mozart



O gênio austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart, nasceu em Salzsburg em 1756 e foi um fenômeno durante toda sua vida. 
Aos três anos já conseguia tirar melodias do cravo, e chorava quando alguém tocava alto demais ou de forma muito discordante. 
Aos quatro anos já tocava violino e cravo de forma tão fluente quanto uma criança com o triplo de sua idade e o triplo de tempo de estudos musicais. 
Aos cinco anos Mozart já compunha minuetos e outras peças pequenas, porém, todo este poder critativo e musical não era visto por seu pai apenas com alegria, mas também com muito medo e alarme. 
O pai de Mozart não tinha a menor idéia de como e o que mais poderia ensinar ao filho, pois este não gastava mais do que 30 minutos para solucionar os problemas mais complexos que o pai lhe oferecia. 
Vaidoso, o pai de Mozart estremecia diante de tal genialidade, porém, não deixou de tirar dela tudo o que pode. 
"Aproveitou" todo o poder criativo de seu pequeno filho para adquirir uma pequena fortuna. Levava-o para as casas aristocráticas e principescas e fazia-o executar alguns jogos musicais. O que fez com que Mozart passasse a maior parte de sua infância e adolescência viajando. 
Mesmo tendo uma vida totalmente movimentada, aos 12 anos Mozart já era um compositor de altíssima qualidade, seus "métodos" de composição, no entanto, eram um tanto quanto diferentes. 
Por ter tido uma vida cheia de viagens, Mozart criou uma maneira de compor só sua: primeiro ele criava a música em sua cabeça, até em seus menores detalhes, enquanto fazia outras coisas como jogar bilhar, ensinar piano, etc. Depois, logo que tinha a oportunidade de sentar-se em frente a uma partitura em branco, escrevia a música que trazia em sua cabeça com tal fervor e rapidez que não houve quem não tivesse ficado impressionado com tamanha força criadora. 
Escrevia a música como se estivesse apenas copiando uma partitura que já sabia de cor. 
Esta infância atribulada, porém, teve uma forte influência sobre sua personalidade. Alegre e encantador, Mozart ficava a vontade logo após ser apresentado a alguém, entretanto, achava muito difícil formar amizades mais duradouras e profundas. Sua infância o tornara um homem superficial em suas relações. 
Mozart levou esta maneira leviana de viver até a sua idade adulta, pois mesmo casado e pai de família, mudava-se continuamente (chegou a mudar-se 9 vezes em um ano), era também absolutamente incapaz de controlar sua vida financeira. Foi "ciceroneado" até os 30 anos por seu pai, quando este veio a falecer. 
Casado com Constanza, a qual era tão imprudente com relação ao dinheiro quanto o próprio Mozart, passou a viver atolado em dívidas e sob condições de extrema pobreza. 
Nos últimos anos de sua vida, apesar de terem sido extremamente ricos no que se refere a criação musical, sofreu muitíssimo com a falta de recursos.
Mozart, a respeito de sua criação musical, sempre se viu como um grande compositor de óperas. Suas criações operísticas como Don Giovanni, Flauta Mágica e outras eram suas obras favoritas. 
Seu instrumento preferido era a viola, que ele tocava admiravelmente em música de câmara com seus amigos, entre os quais, Haydn. 
Entre as obras de Mozart estão 41 sinfonias; 27 concertos para piano; cinco concertos para violino; quatro concertos para trompas; um concerto para flauta; um para oboé; um para clarineta; um para fagote; uma sinfonia concertante para violino, viola e orquestra; sinfonia concertante para quatro instrumentos de sopro e orquestra; um concerto para dois pianos; um concerto para três pianos; um concerto para flauta e harpa; concertone para dois violinos; 17 divertimentos, treze serenatas, mais de cem minuetos, gavotas, marchas e outras peças para dança, freqüentemente agrupadas em conjuntos de seis. 
A maior parte das sinfonias escritas por Mozart foi composta como música de entretenimento, um contraponto alegre aos divertimentos e serenatas. 
Da música vocal composta por Mozart, fazem parte 19 missas (incluindo o Requiem); 4 cantatas; vésperas e uma dezena de obras corais e orquestrais menores; 24 óperas e outras obras para o palco (incluindo, "Idomeneo", "O Rapto do Serralho", "As Bodas de Fígaro", "Cosi Fan Tutte", "Don Giovanni" e "A Flauta Mágica"); 12 árias de concerto, a cantata Exultante, Jubilate e um punhado de peças menores para voz solista e orquestra; 50 canções para voz e piano.
Seus concertos para piano foram escritos, em sua grande maioria, para serem utilizados em suas apresentações. Mozart compôs o primeiro concerto aos 11 anos de idade e o útlimo em 1791, ano de sua morte. 
Mozart, um dos maiores gênios da música de todos os tempos, morreu a 5 de dezembro de 1791.

Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/musicamozart.htm

sábado, 11 de abril de 2015

Encantos da Música


Cientistas já concluíram que a influência da música pode ser um evento casual, que surge de sua capacidade de mobilizar sistemas do cérebro que foram constituídos com outros objetivos – como dar conta da linguagem, da emoção e do movimento. Em seu livro Como a mente funciona (Companhia das Letras, 1998), o psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções sutis que em significados. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que a música conduz certas emoções de forma consistente: o que sentimos ao ouvir algumas canções e melodias é bastante similar ao que todas as outras pessoas na mesma sala sentem.
©GINA SMITH/SHUTTERSTOCK
Evidências também indicam que a música faz aflorar respostas previsíveis em pessoas de culturas diversas, com capacidades intelectuais e sensoriais variadas. Até mesmo recém-nascidos e adultos com cognição prejudicada apreciam a musicalidade. “A música parece ser a forma mais direta de comunicação emocional, uma parte importante da vida humana, como a linguagem e os gestos”, afirma o neurologista Oliver Sacks, da Universidade Colúmbia, autor de Alucinações musicais – Relatos sobre a música e o cérebro (Companhia das Letras, 2007) e Musicofilia (Relógio D’água, 2008). Tais comunicações fornecem um meio para as pessoas se conectar emocionalmente e, assim, reforçar os vínculos que são a base da formação das sociedades humanas – o que certamente favorece a sobrevivência. Ritmos podem facilitar interações sociais, como marchar ou dançar juntos, solidificando relações. Além disso, os tons nos afetam individualmente manipulando nosso humor e, até mesmo, a psicologia humana de forma mais efetiva do que palavras – para excitar, energizar, acalmar ou promover a boa forma física.

Gramática emocional

Desde a década de 50, muitos psicólogos tentaram explicar o poder da música, comparando a apreciação musical com a fala. Afinal, tanto para o entendimento da música quanto do discurso é necessária a capacidade de detectar sons, em seu nível mais primitivo. O córtex cerebral auditivo é reconhecido hoje como responsável pelo processamento dos elementos musicais mais básicos como a altura (frequência de uma nota) e volume; as áreas auditivas secundárias vizinhas digerem padrões musicais mais complexos, como harmonia e ritmo.
Além disso, tanto a música quanto a linguagem contêm uma gramática que as organiza em componentes menores, como palavras e acordes, frases feitas de prosódia (a linha melodiosa da fala), tensão e resolução. De fato, a música excita regiões cerebrais responsáveis pelo entendimento e pela produção da linguagem, incluindo a área de Broca e a de Wernicke, ambas localizadas no hemisfério esquerdo, na superfície do cérebro. (Embora a maioria das pessoas processe a linguagem principalmente no hemisfério esquerdo, mas codifique aspectos da musicalidade em regiões análogas no direito.) Sendo assim, a
sintaxe musical – a ordem de acordes numa frase, por exemplo – poderia levar ao aparecimento de mecanismos ligados à organização e ao entendimento da gramática.
©MIRENSKA OLGA/ SHUTTERSTOCK
Mas os tons recrutam outros sistemas cerebrais – principalmente os que governam as emoções como medo, alegria e tristeza. Por exemplo, danos à amígdala prejudicam a capacidade de sentir temor e tristeza em resposta à música. “Há uma grande possibilidade de que a música seja simplesmente um efeito colateral de sistemas que evoluíram por outros motivos”, diz o cientista auditivo Josh McDermott, da Universidade de Nova York. A ativação simultânea que a música causa em diversos circuitos neurais parece produzir efeitos notáveis. Em vez de facilitar um diálogo amplamente semântico, como faz a linguagem, a melodia media a comunicação emotiva. Quando um compositor escreve uma lamentação, ou pancadas com ritmo empolgante, revela não só seu estado emocional, mas faz com que os ouvintes sintam o mesmo. Diversas pesquisas indicam que a música conduz a emoção pretendida para aqueles que a escutam.

No final dos anos 90, a neurocientista Isabelle Peretz e seus colegas da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram que ouvintes do Ocidente concordam, universalmente, sobre o fato de uma música que usa elementos tônicos ocidentais ser alegre, triste, assustadora ou tranquilizante.
O conteúdo emocional da música pode ser culturalmente transparente. No ano passado, o neurocientista Tom Fritz, do Instituto Max Planck para Cognição Humana e Ciências Cerebrais, em Lípsia, Alemanha, e seus colegas expuseram membros do grupo étnico Mafa, de Camarões, que nunca haviam ouvido música ocidental, a trechos de peças clássicas de piano. Os pesquisadores descobriram que os adultos que apreciaram essas obras identificavam-nas como animadas, melancólicas ou capazes de causar medo, da mesma maneira que os ocidentais fariam. Logo, a capacidade de uma música de transmitir determinada emoção particular não depende, necessariamente, de uma base cultural.
© MORGAN LANE PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK
A língua musical também pode transcender barreiras de comunicação mais fundamentais. Em estudos conduzidos na última década, a psicóloga cognitiva Pam Heaton, da Universidade de Londres, no Reino Unido, tocou musicas para crianças autistas e não autistas, comparando aquelas com habilidades linguísticas semelhantes. Os pesquisadores que participavam da equipe coordenada por Heaton pediram às crianças para fazer associações entre música e emoções. Nos estudos iniciais, as crianças deveriam simplesmente escolher entre alegre e triste. Em estudos posteriores foi introduzida uma gama de emoções complexas, como triunfo, contentamento e raiva. Os cientistas descobriram então que a capacidade das crianças de identificar esses sentimentos independia de seu diagnóstico. Autistas ou não, com habilidades lingüísticas semelhantes, foram igualmente bem, indicando que a música pode conduzir consistentemente sentimentos, até mesmo em pessoas com a habilidade severamente comprometida para lidar com pistas socioemocionais, como expressões faciais, por exemplo.

Recentemente, em um experimento bastante interessante, o pesquisador Roberto Bresin e seus colegas, do Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo, na Suécia, confirmaram a ideia de que a música é uma linguagem universal. Em vez de pedir aos voluntários para fazer julgamentos subjetivos sobre uma canção, solicitaram que manipulassem a música – em particular seu tempo, volume e frases – para enfatizar uma dada emoção. Para as peças alegres, por exemplo, o participante deveria ajustar a escala, de forma que soasse o mais feliz possível; depois, o mais triste, assustadora, tranquilizadora e por fim, neutra. Os cientistas descobriram que todos os voluntários – especialistas em música e, em outro estudo similar, crianças de 7 anos – alteravam da mesma forma o tempo, para arrancar de cada música a emoção pretendida. Essa descoberta, que Bresin apresentou em 2008 na III Conferência de Neuromúsica em Montreal, no Canadá, dá a ideia de que a música contém informações que deflagram resposta emocional específica no cérebro, independentemente da personalidade, gosto ou treinamento. Ou seja: a música pode de fato constituir uma forma única de comunicação.
A capacidade que a música tem de conduzir sentimentos pode ser a base de um dos seus maiores benefícios. Na maioria das culturas, cantar, tocar, dançar e acompanhar as apresentações é quase sempre um evento comunitário. Mesmo em sociedades ocidentais que, de maneira única, diferenciam os músicos dos ouvintes, as pessoas entoam hinos em rituais religiosos, dançam em festas e boates, embalam os filhos ao som de cantigas de ninar, participam de corais e desde cedo as crianças aprendem a cantarolar Parabéns a você nos aniversários. A popularidade de tais rituais sugere que a música confere coesão social, talvez por criar conexões empáticas entre os membros de um grupo.

Estudos mostram também que quando as pessoas ouvem música, as regiões motoras do cérebro se ativam – provavelmente com o propósito de processar o ritmo. Esse processo inclui regiões pré-motoras, que preparam uma pessoa para a ação, e o cerebelo, que coordena o movimento físico. Alguns pesquisadores acreditam que parte do poder musical é resultado de sua tendência a sincronizar e ecoar nossas ações. “Com os equipamentos disponíveis hoje já é possível enxergar como ritmo e ação ressoam no sistema nervoso; todo som é produzido por movimento, quando você ouve qualquer som algo está sendo movido”, diz o neuropsicólogo Robert Zatorre, da Universidade McGill. De fato, há um passo muito pequeno entre o andar, o respirar e as batidas do coração – sons ritmados naturais, não intrinsecamente musicais – e manter propositalmente um intervalo ou caminhar na mesma velocidade que outra pessoa. “Quando escutamos um padrão, inconscientemente organizamos os músculos para reproduzi-lo. Dessa maneira, o ritmo também pode funcionar como uma ‘cola social’ que favorece a ligação física”, afirma Zatorre.
O SOM DA CURA
A ideia de que a música pode promover uma união não verbal ganhou apoio adicional de um estudo de 2008, feito pelos neurocientistas Nikolaus Steinbeis, do Instituto Max Planck para Cognição Humana e Ciências Cerebrais, e Stefan Koelsch, da Universidade de Sussex, na Inglaterra. Eles usaram ressonância magnética funcional para mostrar que determinada área do cérebro respondia a acordes, mas não a palavras, em um teste no qual os voluntários escutavam ambos. A região responsiva era o sulco temporal superior: uma parte da superfície cerebral, perto dos ouvidos, que responde a pistas sociais não verbais – como movimentos corporais e olhares. A ativação dessa região indica que a música pode ajudar a forjar laços sociais. Qualquer que seja sua origem, tal coesão é extremamente valiosa para animais comunitários, como nós, e por isso traços que aumentam tal unidade tendem a persistir ao longo das gerações.

A base de nossas impressões conscientes a respeito de um tom são os efeitos fisiológicos. Estudos mostram que a música alegre, tensa ou empolgante pode excitar fisicamente o ouvinte, desencadeando resposta de luta e fuga: as taxas cardíacas e respiratórias aumentam, a pessoa pode suar e a adrenalina penetra na corrente sanguínea. Esse efeito explica por que tantas pessoas gostam de ouvir rock ou hip-hop enquanto fazem ginástica – a música instiga respostas do sistema fisiológico para a execução de movimentos de alta energia. O efeito psicológico também é importante: a distração torna o exercício mais divertido. De forma geral, melodias energizantes tendem a melhorar o humor, nos deixando mais despertos quando estamos cansados e criando sensação de empolgação.
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Em ritmo de malhação: batidas fortes ativam sistemas cerebrais e preparam o corpo para executar movimentos que exigem grande desgaste de energia
Por outro lado, a música pode acalmar, reduzindo os níveis do hormônio do estresse, o cortisol, na corrente sanguínea, baixando as taxas cardíacas e respiratórias e aliviando a dor. Um exemplo clássico de redução de ansiedade: uma mãe acalentando seu bebê com uma canção. Estudos clínicos também revelam que a música é uma poderosa ferramenta para relaxar os pacientes que sofrerão uma cirurgia, ajuda a controlar a dores e a amenizar a agitação de crianças e pessoas com demência. Em 2000, a enfermeira Linda A. Gerdner, pesquisadora de temas ligados a gerontologia na Universidade do Arkansas para Ciências Médicas, apresentou a 39 pacientes severamente atingidos pelo Alzheimer a música de que gostavam, duas vezes por semana, durante um mês e meio. A canção favorita reduziu os níveis de agitação dos pacientes durante e após a sessão muito mais que as clássicas músicas de relaxamento. Neurocientistas também constataram que ouvir uma música muito apreciada pode reduzir a dor – e esse efeito analgésico persiste por algum tempo quando a música para. E, claro, intuitivamente, as pessoas se automedicam com música o tempo todo. É comum que as pessoas as usem com o propósito de melhorar ou alterar o estado emocional. Cientistas se perguntam se, dada a indiscutível atração humana pela música, seu processamento poderia ter uma raiz única no cérebro, além da “carona” que pega em outros sistemas. A literatura médica registra diversos danos que prejudicaram a capacidade de uma pessoa sentir emoções inspiradas pela música, mas não por outros estímulos. Lawrence Freedman, um amigo de Sacks, por exemplo, perdeu sua paixão por música clássica depois de uma concussão em um acidente de bicicleta. Freedman ainda podia reconhecer os clássicos que costumava adorar e ainda se sentia emocionado por artes visuais e outras experiências, mas a música já não lhe dava prazer algum. Possivelmente, o acidente danificou uma parte do cérebro dedicada especificamente ao entusiasmo por essas formas de expressão, embora ninguém saiba exatamente que área cerebral é essa.

Outros pesquisadores discutem que a música tem origens independentes porque a capacidade de apreciá-la parece já estar definida no nascimento. Vários estudos mostram que muitos bebês prestam rapidamente atenção a canções e parecem preferi-las à fala. Em trabalhos publicados em julho de 2008 na Nature Precedings, as neurocientistas Maria Cristina Saccuman e Daniela Perani, da Universidade Vita-Salute San Raffaele, na Itália, mostraram que a música ativa regiões no cérebro de recém-nascidos de forma semelhante ao que acontece com ouvintes de outras idades. Elas usaram ressonância magnética funcional (RMf) para ver como o cérebro de crianças com 3 dias de vida respondia a música clássica e encontraram um padrão que espelhava o processamento em adultos: o sistema auditivo do hemisfério direito dos pequenos respondia mais fortemente que o esquerdo. Os pesquisadores também alteraram a música, cortando uma parte da peça e pulando para outra nota ou tocando todo o segmento só com batidas. As passagens mais estridentes ativavam o córtex inferior frontal esquerdo dos recém-nascidos, uma área implicada no processamento da sintaxe musical em adultos, e o sistema límbico, responsável pelas respostas emocionais –assim como ocorre nas pessoas mais velhas, o que levou a uma conclusão: o cérebro parece nascer pronto para processar música.
Acredita-se que essa prontidão inata esteja ligada à forma melódica peculiar que adultos usam para falar com bebês. A adoção universal desse recurso levou alguns especialistas a especular que esse pode constituir um momento inicial original tanto para música quanto para linguagem. Especialistas como o arqueólogo cognitivo Steven Mithen, da Universidade de Reading, na Inglaterra, teorizam que a linguagem e a música evoluíram a partir de uma protolinguagem musical usada por nossos ancestrais. Estruturas de cordas vocais de neandertais e outros hominídeos extintos sugerem que eles poderiam cantar. E eles certamente tocavam instrumentos, pois pesquisadores recuperaram flautas pré-históricas feitas de ossos. Talvez nunca saibamos por que a música existe. Ainda assim podemos usá-la para nos animar ou acalmar, amenizar dores e ansiedade ou formar vínculos. Como escreveu Sacks, talvez a música seja o que temos mais próximo da telepatia.
fonte:http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/encantos_da_musica.html

quinta-feira, 9 de abril de 2015

História do violino


História do violino

Os primeiros violinos foram feitos na italia entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec, avielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò.[1] Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chines erhu, as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos.
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por mil anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formatocôncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782.
O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.

como tocar violino
violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana. O contrabaixo é considerado um primo afastado do violino. Ao contrário do que se pensa, o contrabaixo não vem do violino, mas da viola da gamba. O violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.

Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclóricajazzrock e outros géneros populares.
Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos.


Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.
A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).

domingo, 29 de março de 2015

Ludwig van Beethoven (1770-1827)



Ludwig van Beethoven (1770-1827) foi um compositor e um pianista alemão, que é sem dúvida a figura marcante na história da música ocidental.

Ludwig Van Beethoven nasceu em dezembro de 1770, mas ninguém sabe completamente  em que data. Ele foi batizado no dia 17.
A peça mais antiga gravada que Beethoven compôs é um conjunto de nove variações para piano, composta em 1782.
Beethoven mudou-se para Viena em 1792, onde conheceu influentes compositores como Haydn e começou a compor a sério.
Já em 1796, ele começou a sofrer de tinnitus e estava perdendo a audição.
Beethoven compôs sua Sonata para piano n.º 14 (Moonlight) em 1802.
A Terceira Sinfonia, conhecida como a "Eroica", foi concluída em 1804. Ela passou a redefinir a sinfonia como um gênero.
O motivo para abrir a Quinta Sinfonia de 1808 é um dos mais famosos trechos musicais da história.
O "período médio" da carreira de Beethoven, também o vi compor obras para piano como as sonatas Waldstein e Apassionata, bem como a sua única ópera, Fidelio, que passou por inúmeras regravações e revisões.
Nona Sinfonia de Beethoven, o "Coral" de 1824, é outra obra sua que ficou infinitamente popular. Foi a primeira vez que um compositor tinha usado vozes corais em uma grande sinfonia.
Problemas de saúde fez aumentar a surdez e causou uma queda na produtividade, no final da vida de Beethoven, mas ele ainda conseguiu produzir obras importantes, como a sua "Quartetos Late 'em 1825, que foram incrivelmente criativas para a época.
Beethoven morreu em Viena sobre o 26 de março, 1827 após uma longa doença que foi por diversas vezes atribuída ao álcool, hepatite, cirrose e pneumonia.

Você sabia?

Beethoven compôs apenas uma ópera, Fidelio, que levou anos para chegar à direita. Ele re-escreveu uma ária nada menos que 18 vezes e veio com quatro aberturas diferentes antes de decidir sobre o que ele gostava.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Sabe o que um concerto de violino de Mozart faz ao seu cérebro?


Vou deixar aqui esta postagem que recebi e achei muito interessante...

Estudo conclui que a música clássica ativa genes associados à aprendizagem e à memória


Ouvir música clássica com frequência faz ativar os genes ligados a diversas funções cerebrais e ajuda a prevenir doenças neuro degenerativas. Esta é a conclusão de um estudo de cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia. 

Os investigadores já sabiam que ouvir música provocava diversas alterações neurais e fisiológicas, mas este novo estudo tinha como principal objetivo detetar as possíveis mudanças de um género de música específico, a música clássica. Para tal, examinaram amostras de sangue de 48 pessoas, antes e depois de escutarem o concerto de Violino número 3, de Mozart e concluíram que este tipo de música aumenta não só a atividade dos genes envolvidos na secreção de dopamina (ligada aos mecanismos de recompensa do cérebro) e na neuro transmissão sináptica (sinapses são os pontos de contacto entre os neurônios), como também os genes associados à aprendizagem e à memória. 
«Os efeitos genéticos foram identificados apenas nos participantes que são fãs de música ou músicos profissionais», lê-se no relatório do estudo.

O estudo, dirigido pelo professor Chakravarthi Kandiuri, explica ainda que os genes responsáveis pela degeneração do cérebro e do sistema imunológico tornam-se menos ativos e consequentemente reduzem o risco de desenvolver doenças neuro degenerativas, como o Parkinson ou a demência senil. 

Um outro dado curioso verificado pelos cientistas é o facto de que os genes analisados - e que se ativam pelo ato de ouvir música - estão também presentes nos pássaros e são responsáveis pela capacidade dessas aves aprenderem a cantar. Assim sendo, os cientistas acreditam num «cenário evolutivo comum na perceção dos sons entre os pássaros cantores e os seres humanos». 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Conversando Com mais Três




Dentro da Música de Câmara, uma das formações mais tradicionais é, sem sombra de dúvidas, o Quarteto de Cordas. Um quarteto de cordas é formado por dois violinos, uma viola e um violoncelo e dessa forma, essa formação engloba uma gama de timbres e tessituras. Por conta da idade (esses instrumentos existem desde o século XVI) e da versatilidade dos instrumentos de cordas, essa formação é frenquentemente utilizada pelos mais diversos compositores ao comporem obras para pequenos grupos.
Alguns dos mais ilustres compositores da história da música também possuem uma ampla obra para quarteto de cordas, como Mozart, Beethoven, Brahms, Bartók, Shostakovitch e Villa-Lobos. Durante o Romantismo (século XIX) o protagonismo da Orquestra Sinfônica e do Piano pode ter sido um motivo para uma menor exploração dos recursos e potenciais do quarteto de cordas (a maioria dos compositores românticos compôs pouco para esse grupo camerístico), mas no século XX, a filosofia de redescobertas e experimentação do período trouxe à tona novamente os potenciais de um quarteto de cordas.
Assim como estamos bem servidos de obras para quarteto, consequentemente grandes intérpretes dessas composições estão e estiverem presentes no mundo da música, como os quartetos Alban Berg, Borodin e o Amadeus.
De todas as obras para este grupo, as que possuem hístoria e qualidade mais interessantes são, com toda a certeza, os Últimos Quartetos de Beethoven, que são cinco quartetos impressionantemente revolucionários e geniais. Esses quartetos surpreendem principalmente pela ousadia composicional, tanto nas melodias quanto nas formas e harmonias. Dentre os cinco, destaca-se o Opus 130, cujo último movimento foi posteriormente separado do resto da obra pelo próprio Beethoven, tamanha a complexidade e grandiosidade do mesmo.
Esse último movimento passou a se chamar A Grande Fuga em Si bemol Maior, Opus 133 e foi efusivamente menosprezado e criticado pelos estudiosos da época, que diziam que Beethoven (que já estava surdo), por não conseguir ouvir o que escrevia, não percebia o quão “errado” era o que compunha. Mas o fato é que a surdez  de Beethoven não atrapalhou em nada suas habilidades composicionais, apenas fez com que ele não pudesse ouvir os críticos que não o compreendiam, assim podendo compor aquilo que quisesse, e quem sabe aquilo que sempre sonhou, sem se preocupar com aqueles que ainda não eram capazes de compreender sua música.
E é com essa obra ímpar na hístoria da música que fechamos esse post: a Grande Fuga em Si Maior, executada pelo magnífico quarteto Alban Berg:



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