segunda-feira, 27 de junho de 2016

Células tumorais expostas à 'Quinta Sinfonia', de Beethoven, perderam tamanho ou morreram


   Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" 

que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.
- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.

Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.
- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.
"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?
Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade. Em abril, exposição a samba e funk
Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.
- Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisa
Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.
A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.
- Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/celulas-tumorais-expostas-quinta-sinfonia-de-beethoven-perderam-tamanho-ou-morreram-2804700#ixzz4Cng9CPos 
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

Células tumorais expostas à 'Quinta Sinfonia', de Beethoven, perderam tamanho ou morreram




    Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" 

que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.
- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.

Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.
- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.
"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?
Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade. Em abril, exposição a samba e funk
Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.
- Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisa
Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.
A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.
- Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/celulas-tumorais-expostas-quinta-sinfonia-de-beethoven-perderam-tamanho-ou-morreram-2804700#ixzz4Cng9CPos 
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O mundo fora do clássico Part. 1


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"Pretendo Fazer uma series de Post falando um pouco do violino em outros mundos .
Esse é o primeiro,  falarei de alguns violinistas que se aventuraram fora do clássico."

 As vezes navegar por outros mares nos faz encontrar novas belezas, o mundo fora do clássico é tão belo quanto o mesmo, existe beleza em cada detalhe e o encontro de dois mundos trás uma explosão de técnicas e riqueza musical.
São poucos os representantes do popular no mundo do violino, perto do grande universo que é o mundo clássico.
O Jazz e blues misturados com a beleza, sutileza do violino forma uma combinação perfeita, capaz de prender os ouvintes com essa fantástica adesão ao mundo popular.

Regina Carter 



Violinista Regina Carter é considerado o violinista de jazz mais importante de sua geração. Como resultado de sua curiosidade, paixão e busca da beleza trazido a cada parada feita em sua jornada musical completa, ela foi premiada com um MacArthur Fellowship (a "concessão gênio").




Discografia


  • 1995 Regina Carter (Atlantic)
  • 1997 Something for Grace (Atlantic)
  • 1999 Rhythms of the Heart (Verve)
  • 2000 Motor City Moments (Verve)
  • 2001 with Kenny Barron: Freefall (Verve)
  • 2003 Paganini: After a Dream (Verve)
  • 2006 I’ll Be Seeing You: A Sentimental Journey (Verve)
  • 2010 Reverse Thread (E1 Entertainment)
  • 2014 Southern Comfort (Masterworks)

Eu pessoalmente, gosto mais do Paganini: After e Dream O título deste projeto é apropriadamente chamado,Regina Carter, nascido em Detroit, violinista de jazz classicamente treinada, viajou para Génova, Itália, em dezembro de 2001, e tocou no lendário violino Guarneri de Paganini apelidado de "a Canon." Depois de ganhar os corações dos italianos céticos, como homens armados, e impressionaram-se a cada movimento seu, Carter desempenhou com perfeição, e se tornou o primeiro músico de jazz e Africano-Americano a tocar o instrumento. No ano seguinte, Carter voltou a Gênova, gravado com violino de Paginini e executou um programa agradável de clássicos-friendly luz de cruzamento, composições sul-americanos, uma música do filme, e obras originais. Produzido e arranjado por Jorge Calandrelli e Ettore Strata, e apoiado por um combo liderado pelo pianista Werner "Vana" Gierig, as seleções, embora não exatamente inovador, mostram com sucesso fora de jogo impecável e com alma de Carter, e tons ricos e reverente do violino. Uma orquestra de 18 peças suporta Carter em Ravel de "Pavane pour une infante défunte", Piazzolla de "Oblivion", eo tema Cinema Paradiso de Ennio Morrricone. Violoncelo co-estrelas de Borislav Strulev sobre Luiz Bonfá de "Orfeu Negro (Manhã de Carnaval)" e Faure de "Après un rêve". Para Debussy de "Reverie", Carter oferece algum balanço para a frente. Em suma: Ela veio, viu, ela conquistou e, ela balançou. -Eugene Holley, Jr.
- Recomendo que escutem esse álbum, ele esta disponível no spotify.

Bom, espero que tenham gostado dessa primeira publicação.
Em Breve postarei mais sobre esse mundo que é tao belo e extenso !



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Acompanhamento de concertos para Solistas - Dica da Semana


Você esta louco atrás de um pianista para ensaiar com você aquele concerto ?
e muitas vezes você não consegue encontra-los ?
Digo agora que seus problemas estão preste a ser solucionados !

                                                                  Dica da Semana




Todos nos precisamos na hora de treinar um concerto de um acompanhamento de Piano e, muitas vezes não temos o contato com pianista para ensaiar e se temos, não podemos contar sempre com eles pois sempre tem suas agendas mega cheia.





A solução para esse problema foi achar um canal do Youtube na qual existe diversos concertos


Canal no Youtube: Pianoescort


Vale Muito a pena dar uma conferida no canal,


Bons estudos !!!


tocado em piano para acompanhar os solistas, é uma ótima dica para você que precisa ensaiar um

concerto com acompanhamento 


alias ele me salvou pelo menos umas 3 vezes !




sexta-feira, 26 de junho de 2015

XV COMPETIÇÃO INTERNACIONAL TCHAIKOVSKY



 XV COMPETIÇÃO INTERNACIONAL TCHAIKOVSKY 

Galera fica aqui um dica enorme, competição de alto nível com Jovens super talentosos, tocando peças extremamente difíceis, vale a pena assistir.
Para tal torneio, os participantes dedicam maior parte de sua vida para entrar nessa competição, abrem amo de muitas coisas para alcançar um sonho, Vencer a COMPETIÇÃO TCHAIKOVSKY.
São Quinze anos revelando os melhores violinista do mundo e agora através da tecnologia podemos acompanhar ao vivo.
A próxima fase será realizado daqui a dois dias e a transmissão é feita ao vivo, então não perca essa oportunidade de acompanhar essa batalha de Titans 

Fica o Link aqui da primeira fase da competição, eu ja tenho minha favorita e você ?


Competição Internacional Tchaikovsky é uma das mais prestigiadas competições de música clássica do mundo. Criada sob o nome do pianista russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, tem lugar uma vez em cada 4 anos desde 1958. Em 2002 concorreram 627 músicos oriundos de 54 países, dos quais 272 foram admitidos a concurso: 65 pianistas, 52 violinistas, 63 violoncelistas e 92 vocalistas.
Originalmente a competição era limitada a pianistas e violinistas. Os violoncelistas foram admitidos a partir da segunda competição em 1962 e os vocalistas a partir da terceira, em 1966.
A competição é organizada por um comité de proeminentes personalidades musicais russas e gerido pela Companhia de Concerto do Estado Russo (Sodruzhestvo). Juris internacionais de notáveis solistas, professores de música, directores musicais e prévios vencedores da competição são seleccionados para avaliar as prestações e escolher os premiados.
No mês de Junho têm lugar três eliminatórias da prova. Actualmente são atribuídos 26 prémios: 6 em cada categoria instrumental e 8 para os vocalistas, 4 para os masculinos e 4 para os femininos.
Nem sempre o primeiro prémio é atribuído, e por vezes ele é atribuído em exéquo. Isto também pode acontecer com outros prémios menores. Nos anos iniciais da prova, 8 prémios foram atribuídos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

6 Táticas de Estudo para construir Autoconfiança na Performance Musical


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6 Táticas de Estudo para construir Autoconfiança na Performance Musical


A metodologia de estudo colocada aqui consiste em seis táticas que descobri como percussionista erudita. Na música clássica, o nível de perfeccionismo exigido é tão alto que facilmente faz a nossa alma congelar! Tentando cuidar do meu corpo durante o estudo para a minha tendinite crônica não voltar, eu descobri que as táticas que estava aplicando para não machucar os meus músculos estavam proporcionando um nível de tranquilidade emocional e autoconfiança nova no meu tocar. Então aqui estão:
Tática 1 – ‘Estudo inteligente vs repetição’
É uma situação muito comum entre músicos, chegar numa parte difícil e senão conseguir o resultado desejado na primeira vez, ficar repetindo este trecho até ficar melhor. Preste atenção no que está realmente acontecendo neste instante. Repetindo o trecho na esperança que vai melhorar, estou ensinando o meu sistema nervoso fazer associações em relação a este trecho do tipo: ‘preciso repetir este trecho, então este trecho é difícil’, ‘ele está chegando e eu fico com medo que não vai sair na primeira’, ‘estou com medo e isso significa que estou tensa’, ‘estou com medo e isso significa que não quero estar lá naquele instante, quero esconder’, entre muuuuuitas outras associações meio inconscientes…. Quero ensinar o meu sistema a estar disposto e feliz a estar lá para tocar ou cantar o trecho, então quero evitar a repetição ‘com esperança’ no estudo e criar estratégias para um estudo inteligente. As próximas cinco táticas são estratégias para um estudo inteligente.
Tática 2 – ‘Distribuição do trabalho’
Na grande maioria dos instrumentos, a única parte do nosso corpo que toca o instrumento são os nossos dedos (sim, os dedos, não a mão! Mais sobre isso no texto ‘Estrutura da mão e do pulso’). Se eu preciso tocar mais rápido ou mais forte, a agilidade ou a maior força muscular é para ser feita pelos dedos e não por outras partes do corpo. A tendência de tensionar a mandíbula, o pescoço, os ombros ou as pernas quando precisa mais esforço é bem familiar para a maioria de nós. Construindo um estudo que revela o meu potencial técnico, não existe energia para gastar em tensões desnecessárias, quero continuar me lembrando que nem o meu tronco nem a minha cabeça vão tocar o instrumento, mas sim os meu dedos. (Para instrumentos como a voz onde o esforço é em outras partes do corpo ou a bateria onde precisa esforço nos pés, o principio de distribuição de trabalho é para ser aplicado nessas partes)
Tática 3 – ‘Desconstruindo e desmistificando a dificuldade técnica’
Quando a velocidade da peça é mais rápida do que eu consigo tocar, o jeito mais comum de estudar é começar numa velocidade mais lenta e tentar aumentar a velocidade cada vez mais. Achei uma alternativa mais eficaz, que me permitiu desmistificar o conceito da dificuldade técnica. Colocando o metrônomo no andamento desejado, ao invés de tentar tocar a frase musical inteira (que as vezes é impossível no começo), começo só com a última nota. Com muita precisão, e sem ficar repetindo muitas vezes, começo a praticar estar numa condição de tranquilidade executando uma nota só. Com presença e precisão como se essa nota única fosse a peça inteira. Na hora que vejo que consigo executar a nota com tranquilidade e precisão, adiciono a penultima nota e continuo estudando no mesmo jeito. Na hora que vejo que consigo, começo executar as três ultimas notas e continuo adicionando notas,  até chegar no começo da frase do trecho. Este método de desconstruir o trecho cria uma condição de segurança e presença em toda nota, estou ensinando o meu sistema nervoso a estar relaxado e focado ao mesmo tempo. É o tipo de qualidade de autoconfiança e eficiência que admiramos quando Elis Regina canta ou quando Louis Armstrong toca trompete, quando Martha Argerich toca piano…
Tática 4 – ‘Começar do fim’
Nós sabemos muito bem acompanhar a partitura ou uma peça do começo ao fim. O sistema nervoso vai ficar mais cansado do meio até o fim da peça, a tensão vai ser acumulada indo para o final. Por isso, bem no começo do estudo de uma nova peça, começo do fim para o começo, escolhendo trabalhar primeiro nos trechos difíceis do final. Criar a condição para chegar ao final seja a parte mais conhecida e tranquila.
Tática 5 – ‘Intervalos: parte obrigatória do estudo’
O músico está produzindo musica porque adora música. Na hora do estudo ficamos encantados com tocar, obsessivos em lidar com as dificuldades técnicas e querendo conseguir cada vez mais! Mesmo com o melhor uso corporal no mundo, mesmo com a musculatura relaxada e alerta, o meu cérebro fica cansado. Mesmo que eu tenha meia hora para estudar, quero fazer um intervalo para fazer ‘check’ se eu estou fazendo estudo inteligente ou estudo repetitivo. No estudo repetitivo podemos deixar o cérebro no ‘piloto automático’, mas o estudo inteligente tem como pre-requisito um cérebro acordado, e por isso preciso intervalos.
Tática 6 – ‘Criar as condições da apresentação’
Na hora da apresentação o nosso sistema nervoso está mais excitado do que no nosso estudo. Estudando numa condição ‘normal’ do sistema nervoso não vai me ajudar na hora da apresentação. Por isso, ao estudar a peça inteira é importante criar as condições que façam o nosso sistema estar mais nervoso. O uso de gravador, video ou até um público de amigos é uma ótima oportunidade de praticar estar em condições de tensão maior. Se as notas e os ritmos estiverem bem resolvidos, não adianta ficar repetindo a peça em condições tranquilas.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Orquestra FEITA COM GELO? Ice Music Festival - Noruega












Voce já viu uma orquestra feita totalmente de gelo ?
O festiva chamado "Ice Music" na Noruega  trás um espetáculo a parte desde sua construção
que sao verdadeiras obras primas esculpida no gelo até seu manuseio que são necessários usar luvas       para que o calor da mao  não derreta os instrumentos.
Esse festival existe há 10 anos e sempre são realizado no inicio de fevereiro para que termine junto com a primeira lua nova.
Confira o vídeo e compartilhe.





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